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Homem falsifica uma das maiores descobertas arqueológicas

Um estudo publicado recentemente na Royal Society of Open Science, nomeou um único homem como culpado por um dos maiores crimes científicos já cometidos.

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Um estudo publicado recentemente na Royal Society of Open Science, nomeou um único homem como culpado por um dos maiores crimes científicos já cometidos.

descoberta

Charles Dawson, advogado e caçador de fósseis amador, havia descoberto um crânio com características humanas, bem como outros fragmentos de ossos de animais e algumas ferramentas, em um poço de cascalho no Reino Unido. Ao apresentar sua descoberta a um paleontólogo, Arthur Smith Woodward, que logo a anunciou, ambos causaram grande agitação na comunidade científica.

O fóssil foi associado a uma criatura chamada de “homem de Piltdown”, que andou pela Terra há 500.000 anos saudada como um elo evolutivo perdido entre macacos e humanos.

O fato é que, anos mais tarde, outros fragmentos de fósseis foram escavados no mesmo lugar utilizado por Dawson, e um ano antes de sua morte, em 1915, ele afirmou que teria encontrado fragmentos de outro crânio em um segundo local, a poucos quilômetros do primeiro. Porém, havia alguma coisa errada com as descobertas. Na década de 1950, os cientistas resolveram reexaminar os ossos com tecnologias à época e descobriram que eles não possuíam a mesma idade.

O crânio e o maxilar parecem ter vindo de um orangotango de apenas uma década de idade. Outras evidências sugeriram que o homem ainda aplicou um produto químico aos ossos para garantir uma aparência marrom-avermelhada.

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O caso do Homem de Piltdown rapidamente se tornou uma das mais famosas fraudes científicas de todos os tempos. Que Dawson era o principal suspeito não havia dúvida, mas havia a possibilidade de ele não ter agido sozinho, de acordo Jennifer Ouellette, do Gizmodo.

Woodward poderia ter sido o cúmplice perfeito, exceto por ele ter passado o resto de sua vida em busca por mais fósseis semelhantes. Há quem diga que um padre francês, Pierre Teilhard de Chardin, que estava presente quando um dente canino foi encontrado no local, possa ter secretamente plantado os ossos ali. E até mesmo Sir Arthur Conan Doyle, criador de Sherlock Holmes, foi tido como suspeito.

Contudo, o novo estudo eliminou a existência de uma segunda pessoa e nomeou Dawson como o único agente no caso dos fósseis falsos. O documento aponta que todos os fragmentos foram encontrados na presença de Dawson, e que após sua morte não ocorreram mais descobertas no local.

Dawson sabia que os cientistas britânicos estavam esperando encontrar “um cérebro grande, com rosto e mandíbulas de macaco, e que materiais fortemente fossilizados que indicavam grande antiguidade“, e deu-lhes exatamente o que estavam procurando.

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Pelo menos 38 achados falsos foram atribuídos a Dawson, incluindo um machado de pedra, uma mina de sílex e o que ele dizia ser uma das primeiras estatuetas de bronze ligadas ao império dos romanos, de acordo com a principal autora do estudo Isabelle de Groote, paleoantropóloga da Liverpool John Moores University. “Ele claramente fez isso por um bom tempo”, disse.

Para o novo estudo, os especialistas utilizaram técnicas de digitalização modernas e análise de DNA nos fósseis. Eles concluíram que o maxilar e os dentes vieram de um orangotango – e possivelmente de uma loja de curiosidades. Dentro dos crânios e dentes, eles descobriram câmaras ocas seladas com uma espécie de massa de vidraceiro.

O estudo foi publicado no 100º aniversário de morte de Dawson e, de acordo com Groot, nos fornece “um bom exemplo da necessidade que temos de dar um passo atrás e olhar para as evidências distante de ideias pré-concebidas”.

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Com informações Science Alert

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Centro de Convivência do Idoso em Cruzeiro do Sul reinicia atividades para as pessoas da terceira idade

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(Assessoria) – O Centro de Convivência do Idoso reiniciou nesta sexta, 5, com um baile de boas-vindas, as suas atividades para as pessoas da terceira idade que frequentam o espaço. A partir de segunda-feira,8, pela manhã e tarde haverá trabalhos corporais, hidroginástica, artesanato,terapia ocupacional,passeios, palestras. As rodas de conversa, grupos de convivência no Espaço Café com Prosa,com jogos de baralho, dominó, dama e xadrez, também são retomados.

O Centro de Convivência do Idoso funciona de segunda a quinta-feira, nos horários das 7:30 às 11:30h e das 14:00 às 17:00h, oferecendo café da manhã e lanche da tarde. Às sextas-feiras, o centro opera em tempo integral, servindo café da manhã, almoço e lanche da tarde.

A coordenadora Grazi Ramos enfatizou as parcerias importantes estabelecidas com o centro: “Essas atividades são desenvolvidas em parceria com o Centro de Referência de Assistência Social -CRAS , o Centro de Referência Especializado de Assistência Social -CREAS, o Grupo de Apoio ao Serviço Humanitário ,GASH que é o grupo coordenado pela primeira dama Lurdinha Lima. E a gente fez também duas parcerias importantes esse ano com duas universidades, que é o Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos – ITPAC, que oferece o curso de medicina em Cruzeiro do Sul, que vão desenvolver uns projetos aqui conosco, e também a Clarentiano, com o grupo da turma de fisioterapia” , elencou.

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Margarida Neves da Silva, 83 anos, falou sobre a importância do centro para sua vida ” Isso aqui representa tudo pra minha vida. É a nossa amizade, é o nosso bate-papo, é a nossa vivência de sexta-feira, o dia todinho, né? E aqui a gente encontra essas pessoas maravilhosas, porque é uma joia, é uma joia rara que a gente encontrou aqui, no nosso lar. Aqui representa o nosso lar”.

Maria do Carmo da Silva, 79 anos, frequenta o Centro do Idoso já há 20 anos. “Entrei com 58 anos, 20 anos que eu frequento aqui. Aqui é importante pra mim que eu antes vivia só. Quando eu venho pra cá, pra mim é tudo. Me encontro com os conhecidos, com os amigos”.

Segundo a primeira-dama Lurdinha Lima, o objetivo é oferecer um ambiente onde os idosos se sintam valorizados e apoiados:

“Quando eles chegam nessa casa são bem acolhidos, com muita alegria, com muita saúde, que muitos chegam aqui doentes e saem daqui curados dos seus problemas. Porque aqui é uma casa que oferta a eles atividade física, jogos, artesanato, cultura. Aqui eles vivem um pouco de tudo. Enquanto em casa muitos vivem numa solidão, aqui eles encontram amigos, fazem novas amizades, se divertem, sorriem. Então é um prazer para a gestão municipal poder proporcionar isso através do Centro do Idoso, juntamente com a assistência social que faz um trabalho maravilhoso junto com a coordenação do Centro “, enfatizou a primeira dama.

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