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Aos 32, paratleta acreano treina para estrear no atletismo: “Realização”
Zaqueu Rocha já praticou capoeira, taekwondo, futebol e ciclismo e há dois meses treina para correr na primeira etapa do Circuito.
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Zaqueu Rocha já praticou capoeira, taekwondo, futebol e ciclismo e há dois meses treina para correr na primeira etapa do Circuito Caixa, em fevereiro de 2016.
Por Nathacha Albuquerque
O acreano Zaqueu Rocha, de 32 anos, nutre uma verdadeira relação de amor com o esporte há quase 30. Ele tem uma má formação congênita no braço direito, o que nunca o impossibilitou de praticar atividades físicas. O servidor público tenta conciliar a rotina de trabalho e treinos com a faculdade na área de tecnologias. Além disso, se prepara para a estreia em competições regionais e nacionais: em fevereiro de 2016, disputará o Circuito Caixa de Atletismo.
Rocha conta que sua relação com o esporte começou na infância, quando, segundo ele, foi o alicerce na integração social e no desenvolvimento físico. O paratleta já praticou capoeira, taekwondo, futebol e ciclismo e há dois meses, “descoberto” por um professor, está praticando atletismo.
– Minha mãe nunca me manteve recluso ou me impossibilitou de fazer nenhum tipo de atividade. Sempre tive incentivo familiar. Quando era criança, não via outros deficientes e achava que era o único. Através do esporte que me senti parte de um todo. Quando recebi o convite para os testes, já corria 10km, no Horto Florestal, além do ciclismo que é meu hobby. Gosto de percorrer longas distâncias. Continuo praticando, mas não como atleta profissional – frisa.
Treinando para competir na classe T46, na primeira etapa do Circuito Caixa de Atletismo Paralímpico, em fevereiro, na cidade de Manaus (AM), nas provas de 100m, 200m e 400m, ele diz que já participa de corridas de rua e destaca que as provas regionais e nacionais serão um grande desafio.
– Aqui fazemos um trabalho educativo, depois colocamos em prática, correndo. Há também treinos regenerativos, na piscina. Mudei toda a alimentação e luto pelo equilíbrio, pois se ganho massa, fico mais pesado na pista, ou seja, menos veloz. É uma realização que eu nem esperava, trabalho na área de tecnologia e não há vínculo algum entre as duas coisas. Agora vou focar para este desafio, de enfrentar grandes nomes do atletismo no Brasil, recordistas mundiais na categoria – destaca.
Tocha Olípica
Além da participação no Circuito Caixa Paralímpico, Zaqueu tem outros objetivos em 2016, ano das Olimpíadas no Brasil. Ele pretende ser um dos atletas a conduzir a Tocha Olímpica, durante o revezamento no país, que será entre os dias 3 de maio a 7 de agosto. A Tocha passará por 300 cidades brasileiras, das cinco regiões, até chegar ao Rio de Janeiro. A história do paratleta foi indicada pela esposa, Tailândia Maciel, e é um das indicadas a participar du uma iniciativa promocional de um patrocinador.
O resultado da promoção será divulgado em janeiro de 2016. O atleta afirma que carregar a Tocha Olímpica em seu estado seria a realização de um sonho e um incentivo a mais na nova carreira no atletismo.
– Minha esposa indicou minha história. Já era muito importante para mim, antes, porque o esporte é fundamental em minha vida, e agora, que estou me profissionalizando e pretendo representar o Acre e o Brasil nas competições, iniciaria essa nova etapa com chave de ouro, um sonho – enfatiza.
Fonte: globoesporte.com
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Conselho de Combate à Discriminação LGBT+ do Acre, estará realizando visitas na região do Juruá
A Divisão dos Direitos das Pessoas LGBT+ da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), em parceria com o Conselho Estadual de Combate à Discriminação LGBT+ do Acre (CECDLGBTAC), estão entre os dias 14 e 19 de abril, realizando visitas institucionais na região do Juruá no Acre, nos município de Cruzeiro do Sul (AC), Rodrigues Alves (AC) e Mâncio Lima (AC).
A iniciativa tem como foco articular e sensibilizarem as gestõe municipais para a criação dos conselhos municipais LGBT+, para a realização da 2ª Conferencia Regional LGBT+ do Juruá que ocorrerá no mês de Junho de 2024, sediada no município de Cruzeiro do Sul (AC), bem como tratarem dos serviços de implementação do Centro de Referência LGBT+ do Acre.
Na ocasião estiveram em reunião com o Prefeito de Cruzeiro do Sul (AC), Zequinha Lima, com as secretarias de Assistência social, Cultura, Equipe do CREAS do município, com a Fundação de Cultura Elias Mansour, promovendo ações necessárias para a implementação das políticas afirmativas aos direitos humanos da população LGBT+ do Acre.
A comitiva promovida pela SEASDH, realizou visitas de articulação e mobilização na gestão do executivo municipal de Mâncio Lima (AC) e Rodrigues Alves (AC), para que gestores e profissionais desses municípios entendam a importância de estarem construindo ações afirmativas para o segmento LGBT+ dos seus territórios e da região do Juruá, bem como a participação deles na Conferência Regional LGBT+ do Juruá.
“O que depender do município de Cruzeiro do Sul, vamos auxiliar para que possamos estar ajudando a realização da Conferência LGBT+ do Juruá e dar encaminhamento as politicas afirmativas de enfrentamento a qualquer discriminação, voltada a população LGBT+ de nosso município,” declarou o prefeito de Cruzeiro do Sul Zequinha Lima.
A prefeita em exercício do município de Mâncio Lima, Ângela Valente, também reafirmou a importância dos encontros.
“Muito importante a vinda da comitiva em nosso município, todos precisamos aprender sobre como podemos auxiliar para criarmos uma cultura de paz, respeito e dignidade para todas as pessoas, sem haver qualquer discriminação,” declarou Ângela Valente.
O Presidente do Conselho Estadual de Combate a Discriminação LGBT+ do Acre, falou sobre a importância das parcerias.
“É muito importante a parceria que a SEASDH, através da Divisão dos Direitos das Pessoas LGBT+, da Diretoria de Direitos Humanos, está oportunizando para que o Conselho possa estar indo aos municípios do Acre, articulando ações e se colocando a disposição para que possamos construir juntos as politicas afirmativas de direitos humanos em favor da população LGBT+ do Acre”.
Germano Marino, chefe da Divisão dos Direitos das Pessoas LGBT+, da SEASDH, falou sobre o trabalho desenvolvido.
“ Desde que assumi a chefia dessa divisão, recebi a missão da Diretoria de Direitos Humanos da SEASDH, para que tivéssemos uma parceria com todos os movimentos LGBT+, do controle social, para que pudéssemos atuar em conjunto e buscar as melhores oportunidades para as politicas afirmativas de valorização dos direitos humanos da população LGBT+ do Acre. Estamos nos mobilizando e atuando em conjunto com outros movimentos e principalmente com o Conselho Estadual de Combate a Discriminação LGBT+, para que possamos chegar com as ações, as capacitações, os letramentos, o incentivo ao esporte, a cultura, a empregabilidade, renda, saúde, dignidade, para todos os LGBT+ dos 22 municípios acreanos. E isso só e possível, porque temos um governador preocupado não apenas com obras, mas com o desenvolvimento humano das pessoas do nosso Estado”.
A comitiva segue nesse mês de maio até junho em visitas a outras regiões do Estado, na articulação e promoção dos direitos humanos da população LGBT+ do Acre, buscando garantir a participação das gestões municipais, militância LGBT+, dentre outros movimentos e agentes públicos, na realização das Conferências Regionais e articulação de serviços de atendimento aos LGBT+ acreanos.
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